Saímos das linhas do trem, nas imediações do Mercado da Produção, para os típicos bares e restaurantes de nossa cidade, onde corremos para um dedo de prosa e apreciar a divina culinária local. Qualquer um que mora (ou já passou) por aqui já chegou a ver, ao menos uma vez, o personagem do post de hoje. Luis Eudes da Silva: o Rei do Suspiro.
Ao contrário do personagem do post anterior, não considero esse seu nome artístico tão legal. No entanto, parece ser o oficial pois foi o título que encontrei em dois sites jornalísticos locais sobre o mesmo. Só vi essas matérias um dia desses na WEB, quando decidi pesquisar para o post só que muito antes disso já admirava o trabalho daquele que chamava de "Nêgo do Suspiro". Achava essa alcunha muito mais enigmática e adequada ao personagem. Misterioso, educado, nunca faz alarde ao chegar, não usa microfone, bastante discreto (sinceramente, não consigo lembrar de alguma vez já ter ouvido sua voz) , sempre de terno e gravata e o mais importante: Possui o poder da onipresença.
É impressionante como ele está em todo lugar da cidade e já ultrapassou às fronteiras dos ambientes envolvidos apenas com a culinária. Perdi as contas de palestras, fóruns, congressos e outros eventos que acontecem por aqui e o encontro fazendo sucesso e vendendo seus suspiros e broas.
Para mim, poderia ser muito bem um dos personagem de Monteiro Lobato. Nunca o vi rindo, fazendo piada, nem se exibindo mas o fato é que, quando menos esperamos ele simplesmente está lá. Talvez seja por isso que minha esposa morra de medo da figura e fica agoniada quando ele aparece (quem conhece Agda deve estar se divertindo ao imaginar isso mas ela tem medo mesmo e toda vez que o vê me diz: "Mô, vamo embora! Ele chegou!!! ") durante nossos almoços nos fins de semana. Realmente, o título que imaginei para o personagem pode até parecer mais literário mas creio que não seria muito bom para os negócios. Até o próximo post. :)
A insistência de ser verde onde era pra ser cinza. A dificuldade de estar entre o asfalto e a calçada. A determinação de sobreviver sem se adequar a tribos, tendências, conveniências e coletividades. Crônicas e reflexões sobre literatura, HQs, cinema, TV, música, viagens, folclore, esportes, cotidiano e contra-cultura em geral. Idéias de um escritor amador sob um olhar refém do azul turquesa de nosso mar, com o cérebro progressivamente degenerado pelo excesso de calor e a falta de opções ...
Muito legal, Dezito! Realmente, nossa Maceió é especial para produzir personagens sui generis.
ResponderExcluirVem mais por aí sister! Aguarde ... :)
ResponderExcluirHmmm... Eu gosto de broa. He looks very cool!
ResponderExcluirBom, o cara é um lutador, e ainda sustenta a familia com os suspiros, isso sim e raça...
ResponderExcluirSim Dedé! Com certeza, apesar do tom de comédia dos posts, todos os caras que menciono aqui são dignos de minha admiração! Que ele venda muita bola da açúcar por aí! :)
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